A atuação do governador do Amazonas, Wilson Lima, presidente estadual do União Brasil, no enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas, tem se consolidado com ações permanentes e contínuas. Entre elas, destacam-se a ampliação do projeto Água Boa, que já garantiu acesso à água potável para mais de 12 mil pessoas em comunidades ribeirinhas; a captação de R$ 45 milhões do Fundo Amazônia, voltados à modernização da resposta aos incêndios florestais; e os investimentos no Corpo de Bombeiros, com mais de R$ 25 milhões destinados à criação de novas bases operacionais em 16 municípios do interior. Juntas, essas iniciativas representam uma estratégia de adaptação climática, proteção de vidas e resiliência ambiental no coração da Amazônia.
Para se ter uma ideia dos avanços, na última semana o compromisso com a proteção ambiental deu mais um passo com a entrega de viaturas, equipamentos e a implantação dos Grupamentos Integrados de Combate a Incêndio e Proteção Civil (GCIP), marcando o início da operação das novas bases nos municípios prioritários – muitos deles em áreas críticas de ocorrência de queimadas.
“Nosso governo se preparou para enfrentar a realidade das mudanças climáticas com ações práticas e investimento pesado em tecnologia, estrutura e dignidade para a nossa população. Estamos salvando vidas e protegendo o que temos de mais valioso: a floresta e o povo do Amazonas, que são premissas do nosso partido”, afirma o governador Wilson Lima.
As ações do governo, em resposta aos efeitos das mudanças climáticas, chegam, de forma direta, a vários municípios estratégicos do interior, entre eles: Apuí, Autazes, Atalaia do Norte, Barcelos, Boca do Acre, Careiro Castanho, Coari, Envira, Itapiranga, Jutaí, Lábrea, Manaquiri, Manicoré, Maués, Novo Aripuanã e Tapauá. Essas cidades somam uma população de aproximadamente 650 mil pessoas, distribuídas em áreas de vasta cobertura florestal, grande vulnerabilidade ambiental e difícil acesso.
A escolha levou em conta critérios como ocorrência histórica de queimadas, densidade populacional, relevância socioeconômica e posicionamento geográfico. “Com a instalação das novas bases dos GCIPs, entrega de viaturas, equipamentos e apoio humanitário, o governo amplia de forma inédita a presença do Estado nas regiões mais sensíveis da Amazônia, garantindo proteção às comunidades e reforçando a capacidade de enfrentar os impactos crescentes da crise climática”, reforça Wilson Lima.
E, esse enfrentamento teve o investimento de R$ 25 milhões, composto por R$ 21,5 milhões do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e R$ 3,5 milhões do próprio governo do Estado. Dessa forma, cada município contemplado receberá uma viatura Auto Bomba Florestal, capaz de operar em áreas de mata, estradas vicinais e terrenos irregulares, além de kits completos de combate a incêndios – de roupas de proteção a motosserras e lanternas. Manaus também será beneficiada com mais uma viatura especializada, além de seis pick-ups e uma ambulância.
“Com essas novas bases e equipamentos, estamos formando uma linha de defesa contra as queimadas e aumentando a capacidade de resposta nas áreas mais remotas. É a política climática da nossa legenda com impacto real”, destaca Marcellus Campêlo, segundo vice-presidente do União-AM.
APOIO AMBIENTAL E HUMANITÁRIO – Desde 2019, o programa Água Boa já implantou 670 sistemas alternativos de abastecimento em 56 municípios, somando-se a outras ações como a entrega de quase 15 mil cestas básicas só em 2024, mais de 4,7 mil caixas d’água e 41 purificadores. Somente este ano, foram mais de 3 mil toneladas de alimentos enviados a populações afetadas por eventos climáticos extremos, como as severas enchentes dos últimos anos. O Água Boa é desenvolvido pela Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), órgão que faz parte da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), que tem à frente o engenheiro Marcellus Campêlo.
A expansão da corporação também tem sido prioridade: o efetivo do Corpo de Bombeiros quase dobrou, passando de 692 para 1.347 militares, graças a concurso realizado em 2021, após 11 anos sem seleção. O governo também aumentou em 55% as diárias de agentes em missão de campo e investiu mais de R$ 19 milhões em viaturas, jet-skis, quadriciclos e ambulâncias.
E não só isso. Para garantir eficiência no monitoramento, o Estado lançou o aplicativo Infire, que mapeia focos de incêndio e estrutura disponível em tempo real, e implantou a Sala de Situação para uso de dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), permitindo ações estratégicas e preventivas com base em imagens de satélite que tem o apoio da agência americana, Nasa.
ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL – O esforço do governador Wilson Lima também rendeu resultados na arena nacional e internacional. Com articulação junto ao Governo Federal, o Amazonas garantiu R$ 45 milhões do Fundo Amazônia, dos quais R$ 21 milhões já foram repassados em janeiro desse ano. Os recursos vão viabilizar, a partir de 2026, a compra de 10 viaturas Auto Bomba Tanque, 16 pick-ups e novos equipamentos de combate a incêndio dentro do programa ProAmazon. Esse fundo é um instrumento de financiamento para ações que visam prevenir, monitorar e combater o desmatamento na Amazônia Legal.
Além das ações voltadas ao combate às queimadas, o Governo do Amazonas tem implementado medidas significativas para enfrentar os impactos das cheias, fenômeno intensificado pelas mudanças climáticas. Em janeiro de 2025, foi instituído o Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, com o objetivo de monitorar e mitigar os efeitos de desastres naturais, como enchentes e estiagens. Durante a Operação Cheia desse ano, municípios como Apuí, Manicoré e Humaitá receberam ajuda humanitária, incluindo cestas básicas, caixas d’água e purificadores do projeto Água Boa, beneficiando as famílias afetadas pelas inundações.
Fonte: União Brasil
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